No dia-a-dia, somos
muitas vezes “forçados” a sentirmo-nos constantemente ocupados. Grande parte do
nosso tempo é tomado por exigências externas e internas, requerendo a nossa
atenção, e regra geral desfocando-nos daquilo que na realidade
valorizamos.
Depende de nós
querermos afastar-nos do stress ou deixá-lo tomar conta de nós. Todo o sistema
do stress baseia-se na avaliação de estímulos ou situações como sendo
ameaçadores. Se se abstiver de julgar e aprender a observar primeiro,
arriscar-se-á a cortar a árvore do stress pela raiz. Se esta é uma intenção que
considera relevante para a sua vida, convido-o/a a refletir sobre as seguintes
ideias que pretendem encorajar e promover crescimento e bem-estar:
- Permita-se viver no presente e em contacto
consigo mesmo – em vez de despender energia com o passado que já não
existe ou com o futuro que é apenas uma fantasia da mente, experimente
desfrutar do momento, sentido e observando o que a realidade nos oferece
aqui e agora.
- Defina para si mesmo objetivos razoáveis e
atingíveis – objetivos demasiado exigentes tendem a produzir frustração e
mal-estar. Lembre-se que os desafios que mobilizam energia e estejam à
altura das nossas possibilidades ajudam a encontrar satisfação e um senso
de força pessoal.
- Torne-se flexível e aprecie as mudanças –
saber adotar uma atitude curiosa e aberta face à vida evita a tendência
oposta, de conservar uma espécie de rigidez e desconfiança face à vida.
Aprender a conservar o relaxamento e a flexibilidade interiores e
exteriores tende a promover saúde e resiliência.
- Cultive a arte de suspender a avaliação –
avaliar tende a impedir-nos de observar melhor, pois distorce a
observação, fazendo-nos procurar “ver” o que achamos bom e “cegar” para o
que achamos mal. Sem avaliação, o stress pára, pois nada surge como ameaça
mas, antes, tudo aparece como objeto de observação.
Aprecie todos os
momentos como ocasiões para desenvolver aquilo que tem de mais preciso: a
consciência.
Sem comentários:
Enviar um comentário